Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NENA CANTILLO

(    Colômbia   ) 

 

(Cartagena de Indias, Colômbia, 1981). 

 

Nena Cantillo Atuesta  vem alcunhada na “Antologia de Mujeres Poetas Afrocolombianas” .

Atriz, cozinheira e escritora. Seus textos foram publicados em diversas revistas e suplementos literários dentro e fora de seu país. É autora de That night with Winnie the Pooh (Pluma de Mompox, Cartagena das Índias, 2011). Atualmente trabalha em livros de prosa poética, contos e romances. 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

FESTIVAL MUNDIAL DE POESIA,  6to.  - ÁFRICA / AMÉRICA / ASIA / EUROPA / OCEANIA,  Antologia 2009.  Caracas: Casa Nacional de las Letras Andrés Bello, 2010.   372 p.
ISBN 978-980-214-221-00                   Ex. bibl. Antonio Miranda

 


Carta a Laura

Los cazadores escasean.
Las caperucitas aun existen; solo que no
se cubre de llamativo rojo,
Laura; prefieren descubrir el torso y
echarse mucho lápiz labial.

Los lobos feroces abundan.
Frescos e incipientes. O viejos ya;
Apoltronados en el piloto de sus carros carísimos.
De lobos, conservan la mirada, el diálogo y
las intenciones.

Algunos huelen a Giorgio Armani.

Me ha tocado ver cosas…
…lobos con garras entrecruzadas, sentados
desde el otro lado del escritorio, observándola
a una con mirada delatora, Laura
Garantizando que el camino que señalan
es el más fácil para llegar a destino!
—Ellos no saben que cuando sonríen, sólo
distingues caminos y sus ganas babeates—

Queda sonreír y creerse Scherazade.

Los lobos.

 

También los encontramos pueriles,
imberbes; casi siempre sin saberse lobos
[Algunos rechazan ese grado y tratan de
hacerse hombre… y lo logran]


Te has encontrado con un lobo que se
[esconde bajo el rótulo de poeta,
y después de leerle tus escritos, te confiesa
que escuchaba el nacimiento de tus senos
y suelta el comentario de que tienes un lindo trasero,
él prolonga su discurso y tú observas su
hocico raído, cuentas 32 monocuspídeos
que le hacen de cárcel a su lengua lisonjera
y babosa
Mientras vagamente escuchas la oferta de
los grandes poetas.
¡ ¡ ¡Que eres una iluminada!!!
¡Carcajéate!

Los lobos.

Hace días, uno con cara de poeta hospedado
descaró sus garras al confirmar que no soy
postre de su jefe;
si lo hubieras visto Laura, con el rabo entre
las patas al mencionarle que su jefe se reiría
mucho cuando se lo contara.
No se lo pienso contar.
Me da pereza retomar el oficio de Schera-
zade.

Los lobos, Laura.

Sucede que soy una mutante.
Me divierto al caperucitarme
y después cambiar a la loba lobuna
caperuza loba o loba caperuza
O caperuza con aspiraciones de loba
O loba con ilusiones de caperuza,

todo depende de la perspectiva, Laura.

Te descubro que me cansé de andar todo el
tiempo sola.
De que sean mis ojos los que me acaricien
frente al espejo, y te confieso que detrás de
la puerta despreso a un ente que no se si
llamar lobo, poeta, hombre o caperuzo. Sin
embargo, su piel me sabe a salvación.

Y pon atención que no lo he confesado
todo… El otro retazo es que éste ente también
me destaja y cena.
Creo que ambos somos mutantes, la cosa
es que nos donamos en mutuo acuerdo.
Me he dicho que debemos comprar un reloj
con alarma.
Tal vez no entiendas Laura… Estoy llegando
tarde a casa.
Decidí desfilar a este despeñadero confortable,
de abrazos peludos y definición inexacta,
antes que llegue esa mala hora en que se
me acaben los cuentos
la pequeña jauría se me abalance
y no me quede más que correr o aceptar.

Los lobos, Laura.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

Carta a Laura

Os caçadores escasseiam.
Os chapeuzinhos ainda existem; apenas não mais
se vestem com o chamativo vermelho,
Laura; preferem desvestir o tronco e
e sentir saudade do lápis labial.

Os lobos ferozes abundam.
Frescos e incipientes. Ou velhos já;
Apoltronados em seus carros caríssimos.
De lobos, conservam o olhar, o diálogo e
as intenções.

Alguns cheiram como Giorgio Armani.

Correspondeu-me ver coisas…
…lobos com garras entrecruzadas, sentados
desde o outro lado do escritório, observando-a
com olhar delator, Laura
Garantindo que o caminho que apontam
é o más fácil para chegar ao destino!
—Eles não sabem que quando sorriem, apenas
distinguem caminhos e suas ganas babantes—

Resta sorrir e acreditar ser Sherazade.

Os lobos.

También os consideramos pueris,
imberbes; quase sempre sem considerar-se lobos
[Alguns rejeitam esse grau e tentam
tornar-se homem… e conseguem]

Te encontraste com um lobo que se
[esconde sob o rótulo de poeta,
e depois de ler teus escritos, confessa
que escutava o surgimento de teus seios
e lança o comentário de que tens um lindo traseiro,
êle prolonga seu discurso e tu observas seu
focinho raspado, contabilizas 32 monocórdios
que o fazem de cárcere sua língua lisonjeira
e babosa
Enquanto vagamente escutas a oferta dos
grandes poetas.
Que és uma iluminada!!!
Gagueja!

Os lobos.

Días atrás, alguém com cara de poeta hospedado
descarou suas garras ao confirmar que não sou
sobremesa de seu chefe;
se tivesses visto Laura, com o rabo entre
as pernas ao mencionar-lhe que seu chefe riria
muito quando lhe contasse.
Não se penso contar-lhe
Me dá preguiça retomar o papel de Schera-
zade.

Os lobos, Laura.

Acontece que sou una mutante.
Me divirto em exercitar-me
e depois ser a loba lobuna
capuz loba ou loba capuza
Ou capuza con aspirações de loba
Ou loba com ilusões de capuza,

tudo depende da perspectiva, Laura.

Te revelo que me cansei de andar todo o
tempo sozinha.
De que sejam meus olhos os que me acariciem
diante do espelho, e te revelo que detrás da
porta desprezo um ente que não sei se
devo chamar lobo, poeta, homem ou encapuzado. No
entanto, sua pele parece ser a salvação.

E perceba que não confessei
tudo… O outro retalho é que este ente também
me corta e come.
Creio que ambos somos mutantes, a coisa
é que nos doamos em mutuo acordo.
Eu acredito que devemos comprar um relógio
com alarme.
Talvez não me entendas Laura… Estou chegando
tarde em casa.
Decidi desfilar neste despenhadeiro confortável,
de abraços peludos e definição inexata,
antes que chegue essa  hora ruim em que
acabem os meus contos
o mínimo pacote me equilibre
e não me reste mais que correr ou aceitar.

Os lobos, Laura.

 

*

VEJA e LEIA  outros poetas da COLÔMBIA  em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/colombia/colombia.html

 

Página publicada em abril de 2023


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar